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Archive for novembro \23\+00:00 2010

Poeta Maior

Poeta Maior. Feita em homenagem à Chico Buarque de Holanda. Música de Eduardo Gudin e J.C.Costa Netto cantada por Mônica Salmaso, cantora que inclusive já gravou várias canções de Chico.
O homenageado dispensa comentários.

A música consta entre mais outras 12 no CD do Gudin – 1995 – Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil. No site da Dabilu discos tem mais informações sobre o CD.

Poeta Maior.

Tanto de mim
Que distâncias venci
Pra descobrir
O espetáculo ali
Vendo a rosa dos ventos brotando
Ali de um disco ao alcance da mão
E aí?
Como explico uma tal sensação?

Tanto de mim
Se afastando do cais
Tantas palavras vitrines de nós
Despenquei na poesia inquietante
Do alto dessa construção
Só de ouvir
Quase fico sem respiração…

Sou quem seu canto ouviu
Feito um caro amigo eu sou
Um entre tantos que abriu
Seu diário e folheou
Intimidades na luz
O universo num clarão
Versos diversos que a vida
Traz numa canção

Tanto de mim eu dedico a você
Sempre serei quem te viu, quem te vê
Se eu cresci
E acompanho os novos acordes do seu violão
Quem seguiu
Sabe, Chico, foi meu coração.

Abraços companheiros.
Leandro Mattos.

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Paulo Cesar Feital – Cor Preta.

Companheiros, queria parabenizar mais uma vez o pessoal do projeto “de Visconde à Marechal” por mais um evento sensacional. Quem esteve por lá no último domingo pode curtir o samba, a feijoada e ainda rolou uma sessão de jongo no final de tirar o folego. A Serrinha com certeza passou por ali e inspirou o pessoal da roda. Enfim, parabéns pra essa galera que a cada evento se supera.

Ainda influenciado pelo jongo que ouvi, vou postar uma música chamada “COR PRETA” do PC Feital em parceria com Jota Maranhão do CD Ofício Brasileiro lançado em 2004. Vale a pena conferir o CD que tem participações/co-autorias de João Nogueira, Nelson Cavaquinho e Elton Medeiros, além de Guinga, Jorge Simas, Altay Veloso,Claudio Cartier, Ivor Lancellotti e a jovem Telma Tavares.

Viva a raça Negra, viva a mistura brasileira.

Abraços. Leandro Mattos.

Cor Preta.

Meu filho, foi Deus quem te deu cor preta
Na dúvida, amor, vem me perguntar, não sofre não
É São Benedito o estafeta do Senhor
É negra a madrinha dessa nação

Meu filho, eu vou te levar na areia
A mesma que viu bisavô chegar na escravidão
Mistura-se África em cada veia do Brasil
Mulato é o povo dessa nação

Meu filho se orgulhe do teu cabelo e cor
Não tenha vergonha de tê-lo, é lindo, amor
Foi feito pra protegê-lo do calor
Por tê-lo agradeça a teu pai Xangô

Meu filho, se alguém te humilhar na escola
Levante a cabeça como Mandela na prisão
O sangue do Congo e de Angola, meu amor
Fizeram a história dessa nação

Meu filho, não tenha vergonha do teu pai
Dos lábios que beijam tua mãe quando ele sai
O negro que me fez amor como ele faz
É o mesmo que me engravidou de paz

Meu filho não é branca nem negra a escravidão
O homem é escravo da própria dor
Se torne, meu filho, um Zumbi de compaixão
Grilhão já não faz distinção de cor

Meu filho, escute, tua mãe é negra
Que orgulho que tenho por ter em mim a escuridão
A mesma do ventre que te hospedou, meu negro amor
Do negro nasceu a iluminação

Nem uma lágrima,
Nem uma lágrima…

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Roberto Ribeiro – Prece a Xangô


Voltando a postar depois de alguns meses, vou mudar o rumo da minha primeira postagem. Acho que ninguém nunca botou nada do Roberto Ribeiro aqui, espero que seja o primeiro de muitos. Essa música é maravilhosa, sempre toca nas rodas de samba, “Prece a Xangô”, música de Zé Luis e Nelson Rufino. A música se encontra no cd “Poeira Pura” que tem outros sucessos como, “Liberdade”, “Coité e Cuia”, “Amor de Verdade” e por aí vai. Segue a letra da música:

Caô, oh meu pai Xangô
Cura a minha dor
Que é o mal de amar
Lavo por você meu ser
Que é pra não deixar nosso amor morrer

Vou botar na pedreira oferenda
Pra que pai Xangô me atenda
Fazendo meu pranto secar
A paz que eu carrego é de pedra
E até meu pedaço do reino
Do meu glorioso orixá

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Quando fiz por aqui o post sobre a obra prima ‘O samba bate outra vez’, prometi a postagem de mais uma homenagem maravilhosa do Paulo César Pinheiro, desta vez destinada aos instrumentistas, entitulada como ‘Gente que toca’. A letra – que reverencia 173 músicos brasileiros – foi feita para um choro de seu parceiro Sérgio Santos, também companheiro de diversas outras canções. Deixo abaixo pra vocês ‘somente’ a letra, já que não consegui a música. Também retirei as informações na biografia do mestre, feita por Conceição Campos. Apreciem!

Gente que toca

I

Eu quero homenagear
Nesse momento
Quem leva a sério tocar
Seu instrumento

Jacó, Sivuca, Abel
Hermeto e Rafael
Pixinguinha e Garoto
Bijú, Copinha e Nelsinho
Altamiro e Chiquinho
Dino, Meira e Canhoto
Neco, Das Neves e Helinho
Marçal, Mamão, Robertinho

Mas que tremendo prazer
Que me provoca
Ouvir o som pra valer
Gente que toca

Naná, Vespar, Valtel
Pinduca e Maciel
Heraldo, Airton, Luís Alvez
Paulo Moura e Netinho
César Camargo, Deodato
Peranzetta e Donato
Paulo Braga e Gordinho
Juquinha e Milton Banana
Jonas, Valdir, Luciana

Save o talento de quem
Quando toca o seu instrumento
Põe o seu coração

Baden, Cristovão, Luis Eça
Perroni, Turíbio
Laércio, Luizão
Luna, Elizeu, Cabelinho
Pedro Sorongo, Oswaldinho
Wagner Tiso, Senise, Iberê
Zé da Velha, Zeca e Nico Assunção

Deus salve o músico bom
Que leva ao público o som
E a gente fica a seus pés
Feliz daquele que ouviu
A música do Brasil
De Villa e Radamés

II

Eu quero homenagear
Nesse momento
Quem leva a sério tocar
Seu instrumento

Formiga e Déo Rian
Ornellas e Oberdan
Nanai, Laurindo, Rosinha
Bola Sete e Egberto
Toninho Horta e Carlinhos
Juarez e Jorginho
Edu da Gaita e Bebeto
Codó. Paulinho Nogueira
Nonô e Orlando Silveira

Mas que tremendo prazer
Que me provoca
Ouvir o som pra valer
Gente que toca

Luis Chaves e Avellar
Godoy, Bené e Oscar
Sion, Sabino, Bassini
Tião Neto e Novelli
Helvius Vilela e Valzinho
Tapajós, K-chimbinho
Ubirajara e Meirelles
Márcio Mallard e Maurílio
Bonfá, Maurício Carrilho

Save o talento de quem
Quando toca o seu instrumento
Põe o seu coração

Maurício Einhron, Luperce
Pascoal, Picolé
Zé Bodega e Bolão
Morelembaum, Dominguinhos
Ohana, Alceu, Tião Marinho
Raul de Barros, de Souza
Raul Mascarenhas
Montarroyous, Jorjão

Deus salve o músico bom
Que leva ao público o som
E a gente fica a seus pés
Feliz daquele que ouviu
A música do Brasil
De Villa e Radamés

III

Eu quero homenagear
Nesse momento
Quem leva a sério tocar
Seu instrumento

Neném, Doutor, Chacal
Geraldo e Canegal
Antônio Adolfo, Tenório
Dilermano e Aurino
Paulinho da Costa e Zuzano
Luis Americano
Nazaré, Severino
Jayme Ed Lincoln, Ollivetti
Jessé, Paulinho Trumpete

Mas que tremendo prazer
Que me provoca
Ouvir o som pra valer
Gente que toca

Dom Salvador, Jamil
Vitor Assis Brasil
Moreira Lima, Léo Gandelman
Badeco e Quartera
Jotinha, Hamilton, Dininho
Luis Cláudio, Armandinho
Ernesto e Chico Batera
Perrota, Brás, Macaxeira
Zé Alvez e Zé Nogueira

Save o talento de quem
Quando toca o seu instrumento
Põe o seu coração

Canhoto da Paraíba
Arismar, Macaé
Nelson Aires, Papão
Tutti Moreno e Gilberto
Dazinho e Luis Roberto
Moacyr Santos, e Silva
Barreto, Barroso
Gabriel, Zé Bicão

Deus salve o músico bom
Que leva ao público o som
E a gente fica a seus pés
Feliz daquele que ouviu
A música do Brasil
De Villa e Radamés

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