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Nelson Sargento – Flores em vida

Já que estamos falando de Mangueira…

Hoje em dia nos deparamos com artistas que se entitulam cantores, sapateadores, atores, modelos e manequins, dubladores e afins. Se acham o máximo!
Nelson Sargento não está nesta categoria, ele sim é o máximo e sua obra está aí para quem quiser apreciar. Compositor, cantor, escritor e pintor, Nelson nasceu no Rio de Janeiro e aos oito anos morava no Morro do Salgueiro, onde desfilava na Escola de Samba Azul e Branco. Aos 12 anos, mudou-se para o Morro da Mangueira, sendo adotado por Alfredo Lourenço, pintor de paredes nascido em Portugal e que chegara em um navio, fixando-se no Morro da Mangueira, onde recebeu o apelido de Alfredo Português. O padastro levava o pequeno Nelson para os ensaios da Escola Unidos da Mangueira, já extinta.
Aprendeu a tocar violão com Aluísio Dias, Cartola, Nelson Cavaquinho e passou a musicar os versos feitos pelo pai adotivo. Seguindo os passos de Alfredo Português, tornou-se pintor de paredes.
Carlos Cachaça o levou para integrar a ala de compositores da Mangueira, em 1947, foi sargento do Exército de 1945 a 1949, daí o apelido que tomou como nome artístico após ter participado do musical “Rosa de Ouro”.
A partir de 1982, passou a conciliar a carreira de músico com a de artista plástico, no Rio de Janeiro, em 1983, expôs seus quadros de cenas do cotidiano e figuras primitivistas no Arquivo da Cidade, escreveu com Alice Campos, Francisco e Dulcinéia Duarte, a monografia “Um certo Geraldo Pereira”, lançada pela Funarte, em 1983, através do Projeto Lúcio Rangel. Expôs, também, no Museu da Imagem e do Som (1993), Câmara Municipal do Rio de Janeiro (1994), Museu do Folclore (1995), Assembléia Legislativa (1998) e no Museu da Imagem e do Som (1999) . No ano de 1994 lançou o livro de poemas “Prisioneiro do mundo”. Casou com a produtora Evonete Belisário e é pai de 11 filhos (sete naturais e quatro de criação). Em 2003, finalizou o livro de contos “Samba eu”.
Em sua homenagem Moacyr Luz e Aldir Blanc compuseram “Flores em vida”, da qual destacamos os seguintes versos: “Sargento apenas no apelido/guerreiro negro dos Palmares/Nelson é o Mestre-Sala dos mares/Singrando as águas da Baía”.
No ano de 2005 lançou, na “1ª Bienal de Leitura de São Gonçalo” o livro “Pensamentos”, pela Editora Olho do Tempo.

Fonte: Dicionário Cravo Albin

Apreciem sem nenhuma moderação a obra deste grande mestre!

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Para se deliciarem.

Galera,

Eu queria postar um CD, o livro de contos do Aldir, mas acabei encontrando duas preciosidades:

– O documentário dedicado ao grande mestre do morro da Mangueira, Nelson Sargento. No filme, ele passeia pelas ruas do morro e conta histórias e curiosidades do samba. Participam também, Carlos Cachaça, aos 94 anos, e Paulinho da Viola. O mestre canta alguns sambas e participa de uma roda de samba, em um ‘pico’ irado, que entre outros conta com a participação dio saudoso Luiz Carlos da Vila.

Nelson Sargento
Documentário | De Estevão Ciavatta Pantoja | 1997 | 22 min
Com Nelson Sargento, Paulinho da Viola, Carlos Cachaça


Clique aqui para assistir!

– Outra preciosidade é o documentário Partido Alto, produzido em 1982. Sambistas da velha guarda da Portela como Candeia e Manacéia dão uma aula de como se faz o Partido Alto, tocado, no pé e no gogó. Participa também o jovem Paulinho da Viola, conversando e fazendo partido com os mestres.

Partido Alto
Documentário | De Leon Hirszman | 1982 | 22 min
Com Paulinho da Viola, Candeia, Manacéia

Clique aqui para assistir!

Dica:

Galera no site Porta Curtas tem vários vídeos sobre samba, é só fazer a busca com a paralavra ‘samba’

Felipe Barros.

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